Certifiquemo-nos da existência do corpo
Em novos lençóis, voltar a ter ilusões
Cerifiquemo-nos da incerteza da certeza
Da luz apagada em quartos colapsados
Do silêncio legendado em lábios selados
Certifiquemo-nos da certeza da beleza
O porquê das palavras cansadas
Das caras aliviadas
O porquê de me sentir de alma lavada
Nesta estrada que me leva a nada
Certifiquemo-nos do fim da tristeza
A morosa ama da noite acordada
A escura hora que enfim me tocou
Certifiquemo-nos que isto tudo nos abraçou
Certifiquemo-nos então que nada escrito é isto.
Que nada disto é visto.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
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1 comentário:
Que conclusão tão bem aparecida.
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