Nunca soube gostar do doce ou do amargo. A vida sempre se me apresentou entre o paralelismo dos dois, um branco outro preto.
Um sim um não, um não um sim.
Até ao dia que decidi, instintivamente, experimentar o cinzento. A larga escala de sim e de não, o extremo da contradição.
O amargo esconde-se no doce, o doce desliza no amargo. Um sabor real.
O encontro entre águas agitadas, o encontro de almas trocadas, num momento só, a larga escala entre a incerteza e a sua força oposta a que chamam certeza. De nada. De tudo.
Do fim e do reverso, conheço o começo.
Uma recta paralela ao horizonte, sem uma única história que se conte, somente um conto, a que ninguém quer por o ponto.
That´s it. And that´s right
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