sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Frank ou Moraes



Samba para Vinícius

Poeta, meu poeta, camarada,
Poeta da pesada, do pagode e do perdão
Perdoa essa canção improvisada, em tua inspiração
De todo o coração
Da moça e do violão do fundo.

Poeta, poetinha, vagabundo
Virado vira mudo, vira e mexe paga e vê
Que a vida não gosta de esperar
A vida é para valer a vida é para levar
Vinícius, velho saravá

Poeta, meu poeta camarada
Se todos fossem iguais a você.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do outro lado do mundo estou. Deixei-me ficar aí.



Strangers in the night exchanging glances
Wondering in the night
What were the chances we would be sharing love
Before the night was through.

Something in your eyes was so inviting,
Something in you smile was so exciting,
Something in my heart told me I must have you.


Strangers in the night, two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and

Ever since that night we´ve been together
Lovers at first sight
It turned out so right,
For strangers in the night

terça-feira, 30 de setembro de 2008

No raiar do dia surge o que eu aprendi de noite.










Desencontros alinhados, atarantados à Tarantino
A noite do encontro não passa de um destino foragido
A busca perdida pelo eterno e consumado inimigo
Por quem olha pela janela e encontra o seu abrigo.

Non-sense e senso a mais, é o que ocupa a quem lá chega
Chegado lá, não se sabe onde está
Mapas e rabiscos saiem do artifício
Tudo é sacrifício para quem entende o que eu digo


Das palavras espero pouco. não lhe toquei no rosto







Foto: Ana Red

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

God put a smile upon your face


Um espaço vazio.

Reservado a folhas que me fugiram da mão. 
Aquelas que tocaram mesmo no sítio onde guardo a emoção.

Voaram, como eu voei
Escaparam, como eu escapei

Assim, vi. Agora, calei.

 

domingo, 17 de agosto de 2008

The bright side






A smile across the ocean blue.
Another sun or you



quarta-feira, 30 de julho de 2008

Continuação


Passado - Presente - Futuro

Separadas estiveram, estão, estarão.
As almas foram, são, serão.
Vivendo. Morreram, morrem, morrerão.

Magnitudes de ópticas iludem a visão.

Quem sou eu, e porque ainda estou aqui?
Quem és tu e porque é que ainda não te vi?

Brincadeiras perigosas ocupam o cenário. Há falta de acção...
Aconchegados, brincamos, criamos, até porque deitados acordamos.
Apostamos. Desafiamos. Irritamos. Argumentamos. Temos os mundo à nossa disposição.

Mas nada disto chega ao chão, já que estamos em palcos estragados, fora desta dimensão.

Continuemos.

Embalemos então. Não nos estraguemos. Não.
Não até chegar o dia em que sejamos maiores do que sombras,
e que essas sombras pesem, graciosamente caminhando para o fim da actuação.

Segundo acto








Separadas as almas foram.
Porque vivendo morrerão.

FIM


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Perco-me em avenidas encontro-me em vielas.




As portas abrem ao estilo de janelas.

Entram caras cintilantes, de gente estonteante, personalizada e indubitavelmente única.
Cores, credos, raças e sotaques enlaçam-se numa grande caixa
Que desliza no mesmo caminho de todos os dias, de rastos cansados de serem pisados,
Somente sustentados por novas aparições, por novas ilusões.
Entrando assim, num reino que não é meu, num reino por eles habitado,
Despejo a casca e a velha pele, para ser mais que parte da amálgama,
Ser somente a minha alma.

A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
Para outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás

Um pouco de fé





quinta-feira, 19 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Actos Voluntários, Involuntários e Reflexos

So, so you think you can tell

Heaven for Hell
Blue sky from rain


Can you tell a green field from a cold steel rail?


A smile from a veil?

Do you think you can tell?


Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?

And did you exchange

a walk on part in the war for a lead role in a cage?

We're just two lost souls swimming in a fish bowl,

year after year,

Running over the same old ground.

What have you found?

The same old fears.


(Foto: Ricardo Costa)

domingo, 1 de junho de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

Mas continuemos calados, que nos faz tão bem.



Eu sou daqui e para ali não vou. Tu és de lá e para cá não vens.

Que fique onde está, envolto em silêncio coberto pela luz da noite.
Com amargos amanheceres estou eu bem, com experiências redundantes eles dormem bem.

Continuemos com panos com véus, com planos com céus.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Violet Hill


We were, we are. The same old bastards, the same old gold.

São os momentos vazios, o espaço contraí-se, os olhos fogem para outro lugar, o tempo corre e nós a ver. A fala interrompe, empurrada para o ar, só para não ver alguém calar. Mas calamo-nos. Calamo-nos para não falar, para só deixar passar, simplesmente para calcular em que ponto do vazio vamos nós parar. Até alguém se lembrar, falar, falar, gozar, ameaçar, sorrir, chorar, andar, até voltar a calar, só para pensar...será que o sol nos vai queimar?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

pseudônimo literário

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"

Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:

Criar desumanidades!

Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam os meus próprios passos...

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,

E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...

Eu tenho a minha Loucura !

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!

A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...


Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!


terça-feira, 25 de março de 2008

You can't start a fire without a spark


No anti toxicodependente ouvir da areia no ar, desapareci.

Não saturei de pequenas facas que entram no corpo,
Não encontrei pequenos sorrisos que empurram monstros.

Na teia alcatroada, ouvi, vi e entrei.

Nas estradas que me levam a lado nenhum, de longas rectas anunciando encontros desrespeitados.
Nas áreas das casas separadas do mundo, parei. Nos pisos sem tecto que chegavam ao céu.
Nas varandas embaladoras, nauseantes, próprias para te ver cair.

Ao fim cheguei, ao sitio do inicio, de peito vazio de ar demasiado abatido.


even if we're just dancing in the dark...

terça-feira, 18 de março de 2008

Não é por ti, é por ele

Além de acelerar e travar, hoje aprendi que para pedir é preciso dar, dar sem hesitar

segunda-feira, 10 de março de 2008

5º Piso

E que quase facilmente, de uma forma irrealista, ele saiu ... amo-te

O caminho durou, o caminho custou:

terça-feira, 4 de março de 2008

[Rascunho 193B]


melhor shuffle...

beira mar cabana, alpendre de madeira riscado
riscado como nomes em árvores cm o shuffle que passou...

Par (ela ele). Completando-se.

Fundo trovoada de céu de fim do mundo.

A kind of magic

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Custa respirar

I don't know you
But I want you
All the more for that

Words fall through me
And always fool me

And I can't react

And games that never amount
To more than they're meant
Will play themselves out

Falling slowly, eyes that know me
And I can't go back

Moods that take me and erase me
And I'm painted black

Take this sinking boat and point it home
We've still got time, no

Raise your hopeful voice you had a choice
You've made it now

Falling slowly sing your melody
I'll sing along

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Nothing is real and nothing to get hung about

Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields.
Nothing is real and nothing to get hung about.
Strawberry Fields forever.

Living is easy with eyes closed, misunderstanding all you see.
It's getting hard to be someone but it all works out.
It doesn't matter much to me.















Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields.
Nothing is real and nothing to get hung about.
Strawberry Fields forever.

No one I think is in my tree, I mean it must be high or low.
That is you can't you know tune in but it's all right.
That is I think it's not too bad.

Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields.
Nothing is real and nothing to get hung about.
Strawberry Fields forever.














Always no sometimes think it's me, but you know I know when it's a dream.
I think I know I mean "Yes," but it's all wrong.
That is I think I disagree.

Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields.
Nothing is real and nothing to get hung about.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

You, innocent criminal

What started as a whisper,
Slowly turned in to a scream.
Searching for an answer
Where the question is unseen.
I don't know where you came from
And I dont know where you've gone.
Old friends become old strangers
Between the darkness and the dawn

"All of life is chance,
And is sweetest,is sweetest when at a glance"
But I live,
I live a hundred lifetimes in a day.
But I die a little
In every breath that I take.

I listen to a whisper,
Slowly drift away.
Silence is a loudest,
Parting word you never say.
I put I put your world
Into my veins
Now a voiceless sympathy
Is all that remains.


Há vidros no chão. Há pedras na mão.








Anseio, ansioso, que o céu caia ao chão.
Que pela mão de alguém me chegue a razão.
Sair do turbilhão

As nuvens passam, as nuvens vão.







Passa de uma nuvem ... porque eu também poderia querer parar

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

E tudo aqui tão perto


É a minha vez de ser o corvo, de ser predador desprovido de afecto, de voar em círculos, preso no meu próprio céu na fria busca por inocentes presas.

O meu preto corre entre pedras de rubis vermelhas, cor interessante.

Perdido entre o tudo e o nada, no ruído do ano que advém e que antecede, entre a paisagem vaidosa e metafórmica do futuro.

Salas futuras com gente antiga, em tons que desvanecem entre as páginas que se viram e que ficam no mesmo sitío.

Isto sou eu, um nada no meio de um mundo que não espera. Tom pesado e carrancudo, olhar perdido para fora, tudo perdido cá dentro. Voz pesada em pessoas frágeis.

Todo o sistema virado do avesso.

sábado, 26 de janeiro de 2008

It´s all about clicking and typing, the rest of us got out and hidden.








Sinto em mim a falta de palavras para qualquer reserva a resposta, além do silêncio absurdo que fala por si. É o acumular de ideias que desvanecem em mim, são os és e os sãos que iniciam o que já me esqueci.

Não me falta a vida, a morosa pena escondida, a falta de vida, essa que está guardada por (em) mim.

O escuro reflexo de quem não se reflecte em espelhos brilhantes, de caras sonantes. Somente um espelho indigente, à espera de gente

Infiltra-se em mim a barreira valente, de partículas ardentes, de pensamentos que ferem os ditos carentes.

De resto, nada mais, além das teclas apagadas e das mentes lavadas. Não sei do que falo, falo do que não sei.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

(still not perfect)

Era genial se do nada se pudesse escrever alguma coisa

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Espaço fechado




Along with the sunshine, I went away

There is a space here, there is a void
I need to find, a little more time
along with your smile, I took my belongings
gimme time
along with the sunshine, I went away
I need to find a little more insight
Of all of the fuckups that I do
gimme insight
I've saved up the best one for you
I'm getting better everyday
I just don't care what those whispers say