quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Terraço, sem lua, sem chão






Pegadas traçadas encharcam o chão.

Olho em volta na procura infrutífera de encontrar outros corpos que olhem em vão.

Vejo nas paredes baixas luzes solitárias, manto saturado que a mim me protege.

Rendo-me à pedra suja com o olhar aterrador, água cobre-me a cara, contraste agudo entre a pele e o amor.

Falo sem querer, entre o som tranquilizador, da queda da chuva, de medos sem cor

Da catarse necessária daqueles que vivem do infinito, em terrenos inconstantes, em doces tragos de dor.

She used to love rain and I used to love her.
Now she´s gone but its still raining.
Now she´s gone but its still raining.

Sem comentários: