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Um dia perguntei-me de onde as palavras vinham
Do chão ao céu, recebo respostas complexas repletas de barulho
Hoje, a pergunta mantém-se, em letras trocadas em espaços vazios, num conjunto destinado a uma solução.
O paralelismo secante das palavras, de mascarás envidraçadas, oculta o verdadeiro valor para quem as persegue.
Em palavras que desconheço, amordaçado por isto das letras peço:
Rendam-se, os que não sabem ler
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