quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Alpes que ecoam





Ao enfrentar o cume, o céu acirra-se, pintando-se de um cinzento que camufla uma dureza milenar. O branco flutuante desce, acariciando galhos que se atiram para o mais profundo de
nós, correndo junto ao leito num gélico fumegar, aconchegante, eternamente guiado pelos senhores là do alto. Hoje, não por ser um dia assim, estou onde o céu começa e a terra acaba, coordenadas do meu sonho.

7'8'07: Silêncio total

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