domingo, 3 de junho de 2007

Por trás destes olhos, hoje não mora ninguém

Por trás destes olhos hoje não mora ninguém
Vejo.me despido de pessoa

Não há unos nem duos, há palavras retratadas
Não há pessoas,não há amantes, só almas abandonadas

As mesas são um palco preparado para um dia esgotado
São de duas, são de quatro, sem número estipulado

Na minha vivem duas, mas por vezes somos três
Aqui vejo tudo pois agora não sou nada
Somente um bocado de carne amarrotada

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