terça-feira, 30 de setembro de 2008

No raiar do dia surge o que eu aprendi de noite.










Desencontros alinhados, atarantados à Tarantino
A noite do encontro não passa de um destino foragido
A busca perdida pelo eterno e consumado inimigo
Por quem olha pela janela e encontra o seu abrigo.

Non-sense e senso a mais, é o que ocupa a quem lá chega
Chegado lá, não se sabe onde está
Mapas e rabiscos saiem do artifício
Tudo é sacrifício para quem entende o que eu digo


Das palavras espero pouco. não lhe toquei no rosto







Foto: Ana Red

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

God put a smile upon your face


Um espaço vazio.

Reservado a folhas que me fugiram da mão. 
Aquelas que tocaram mesmo no sítio onde guardo a emoção.

Voaram, como eu voei
Escaparam, como eu escapei

Assim, vi. Agora, calei.

 

domingo, 17 de agosto de 2008

The bright side






A smile across the ocean blue.
Another sun or you



quarta-feira, 30 de julho de 2008

Continuação


Passado - Presente - Futuro

Separadas estiveram, estão, estarão.
As almas foram, são, serão.
Vivendo. Morreram, morrem, morrerão.

Magnitudes de ópticas iludem a visão.

Quem sou eu, e porque ainda estou aqui?
Quem és tu e porque é que ainda não te vi?

Brincadeiras perigosas ocupam o cenário. Há falta de acção...
Aconchegados, brincamos, criamos, até porque deitados acordamos.
Apostamos. Desafiamos. Irritamos. Argumentamos. Temos os mundo à nossa disposição.

Mas nada disto chega ao chão, já que estamos em palcos estragados, fora desta dimensão.

Continuemos.

Embalemos então. Não nos estraguemos. Não.
Não até chegar o dia em que sejamos maiores do que sombras,
e que essas sombras pesem, graciosamente caminhando para o fim da actuação.

Segundo acto








Separadas as almas foram.
Porque vivendo morrerão.

FIM


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Perco-me em avenidas encontro-me em vielas.




As portas abrem ao estilo de janelas.

Entram caras cintilantes, de gente estonteante, personalizada e indubitavelmente única.
Cores, credos, raças e sotaques enlaçam-se numa grande caixa
Que desliza no mesmo caminho de todos os dias, de rastos cansados de serem pisados,
Somente sustentados por novas aparições, por novas ilusões.
Entrando assim, num reino que não é meu, num reino por eles habitado,
Despejo a casca e a velha pele, para ser mais que parte da amálgama,
Ser somente a minha alma.

A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
Para outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás

Um pouco de fé





quinta-feira, 19 de junho de 2008