terça-feira, 28 de abril de 2009

Landru sou eu és tu


À volta das voltas dadas o ruído nublado.
Recordo as chagas que calo assim que caio de volta para o ralo.
Monumento presente em todo o momento és, na verdade, meu tormento.
Tudo o que é meu e teu é éter, inebriante intoxicante, o viciante nada exclamante na soma dos meus dias.

Sou "eu" quem vos fala e "eu" está bem.

Quem sabe, chegou.

1 comentário:

Anónimo disse...

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor que tive :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure