Sinto em mim a falta de palavras para qualquer reserva a resposta, além do silêncio absurdo que fala por si. É o acumular de ideias que desvanecem em mim, são os és e os sãos que iniciam o que já me esqueci.
Não me falta a vida, a morosa pena escondida, a falta de vida, essa que está guardada por (em) mim.
O escuro reflexo de quem não se reflecte em espelhos brilhantes, de caras sonantes. Somente um espelho indigente, à espera de gente
Infiltra-se em mim a barreira valente, de partículas ardentes, de pensamentos que ferem os ditos carentes.
De resto, nada mais, além das teclas apagadas e das mentes lavadas. Não sei do que falo, falo do que não sei.